terça-feira, 5 de março de 2024
Escritos da carne
São infinitas as constatações a respeito da fragilidade da carne na literatura religiosa. Por um momento, neste final de semana, senti que compreendi um pouco desse tema. A carne cede, a carne perece, a carne reage a instintos, tão belos, mas quase animalescos. A carne ruge, a carne transpira, a carne vibra e avança. A carne cospe nas convenções e ignora paternalismos, a carne devora, faminta, a consciência, atormentada pela fome e pelo desejo.
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