Houve breves momentos em que acreditei estar diante do entendimento de conceitos como "para sempre" e "nunca mais". Eles foram: o dia em que fiz minha tatuagem e quando descobri a primeira traição. Já se passou algum tempo desde então e acabei usando essas expressões fortes da boca pra fora, para me referir a situações das quais já nem me lembro.
No entanto, até os dois momentos que melhor resumiam o "sempre" e o "nunca" sofreram um tipo de metamorfose. Percebi que podia, em alguns anos, modificar minha tatuagem, pintá-la em aquarela ou mesmo cobri-la. Quase que por consequência, me veio a cabeça a possibilidade de perdoar a pessoa que me traiu.
E, assim, perceba, até nos exemplos mais canônicos, a eternidade se perde.
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