terça-feira, 20 de junho de 2023

Minimalismo

 Depois de ver muitas séries de arrumação e minimalismo, começo a me despedir de algumas coisas. É um trabalho difícil. O que a Marie Kondo (santa Marie Kondo) faz com as pessoas é tipo um exorcismo, só que feito de um jeito bonitinho. 

Eu estou nessa há anos. Cada vez que arrumo o quarto querendo melhorar um pouco mais. Já pensando no futuro, já pensando mil coisas, vou me desfazendo aos poucos, vendendo uma coleção aqui, outra ali. Imagina colocar todas as minhas roupas de uma vez só em cima da cama, que terror. 

Espero conseguir me organizar, quero muito ter um ambiente de trabalho limpo e convidativo. Escrevo isso no meio da balbúrdia que está o meu quarto. Noutro dia estava pensando assim "eu já cresci tanto a ponto de não caber mais no meu quarto", não pela quantidade de coisas que tenho, mas pelo espaço que meu corpo precisa para viver, respirar. 

Uma tiny house (não muito tiny, com espaços bem definidos e divididos) já resolvia meu problema. É que ter uma coleção de louças japonesas dentro do meu armário não está me ajudando. Isso, é claro, perto das canecas e artigos de decoração do Mickey, das roupas que eu guardo porque um dia vou comprar uma máquina de costura e fazer peças novas a partir de tecidos velhos que tenho aqui. E, claro, dos mil casacos que não uso, porque 1. porque eu sou UMA pessoa e preciso de UM casaco de cada vez e 2. porque moro no fucking Rio de Janeiro e aqui, meu bem, nunca é necessário usar casaco. 

Dito isto, reservo aqui minha vontade de fazer um amigurumi da Marie Kondo num padrão de santinha de igreja católica.  


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