"cada vez mais, a experiência chega em pequenos fragmentos. Vídeos despejam imagens; telespectadores pulam de canal em canal. As sinfonias tornam-se temas empacotados. A arte se transforma em colagens de ingredientes. Turistas compram cópias de partes de monumentos. As teorias estéticas dissolvem textos amontoados de frases e palavras. Os computadores calculam bytes, os políticos em pequenas e sólidas mordidas. A comida vem em rações processadas em microondas, fornecida através de janelas em mostradores automatizados. Especialistas tratam pequenas partes de doenças, localizadas em corpos-mentes como um todo (Levine, 1997, p.19)"
"Escrever significa para o poeta romper a muralha atrás da qual se esconde alguma coisa que 'sempre esteve lá'" (...) O poeta deve recusar servir verdades conhecidas de antemão. Não importa que essas "supostas de antemão" sejam classificadas como revolucionárias ou dissidentes, cristãs ou atéias - ou quão corretas e apropriadas, nobres e justas sejam ou tenham sido proclamadas. Essas verdades não sou as "coisas ocultas" que o poeta é chamado a desvelar; são antes partes da muralha que é missão do poeta destruir.
Se vivemos apenas no presente, arriscamo-nos a desaparecer juntamente com o presente."(Modernidade Líquida - Zygmunt Bauman)
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