Quando um artista faz um solo, interrompe-se tudo o que foi programado, suspende-se a cuidadosa combinação de acordes e a melodia. Não há ritmo cadenciado, não há uma lógica pautada pela razão que ordene as notas e ainda assim, reconhece-se o solo como uma extensão da música, do músico. O solo é o momento em que os sentimentos se expressam livremente e o caos é o grande comunicador.
O primeiro solo de guitarra que me vem a cabeça é o de O tempo não para do Cazuza. E você?