Das dicotomias que governam esse mundo, o integrado e o excluído é das mais palpáveis. Por alguma razão que desconheço (mas que a antropologia sabe e um dia eu vou estudar esse negócio), praticamos a mitose social constantemente. Nos dividimos em grupos, subgrupos, mini grupos, quintetos, trios e duplas. Independente do tamanho da turma, há um universo do qual fazemos parte.
Ao mesmo tempo, identificamos e apontamos o indivíduo que por alguma outra razão desconhecida (e talvez no entendimento dessas razões desconhecidas estejam todas as respostas) preferiu ficar sozinho. Note, ele preferiu, ele escolheu.
Tudo isso porque estava conversando com a Bruna e ela disse, sem a menor pretensão de me causar uma epifania:
[11:09, 02/03/2023] Bru: Eu
[11:09, 02/03/2023] Bru: Tô aqui
[11:09, 02/03/2023] Bru: Sozinha
[11:09, 02/03/2023] Bru: Na poltrona tentando tocar brilha brilha estrelinha
[11:09, 02/03/2023] Bru: E o mundo em caos ao meu redor kkkk
Então eu penso, precisamos exaustivamente fazer parte do coletivo, mesmo que isso signifique estar inserido no completo caos ou vive aquele que optou estar a par com seu ukelele?
Nenhum comentário:
Postar um comentário