A Meg é um passarinho, disso todo mundo sabe. Diferente dos outros passarinhos, a Meg não vai na mão de todo mundo, ao contrário, é só comigo. Já houve um episódio, dois ou três, em todos os seus pequenos 6 anos de idade, em que ela baixou a cabeça para um carinho para pessoas muito seletas.
Acompanho diariamente o comportamento e tendo a identificar características minhas. É coisa de tutor, pai e mãe forçar uma barra para ver nas crias suas próprias manias?
Pois bem, a Meg é carente, muito apegada a mim e bastante medrosa. Não pode ver uma coisa estranha despontando na gaiola que já não chega perto. Novidade? Nem quer saber se é boa ou ruim, só não chega perto. Falei meia dúzia de coisas, penso se não é o que cabe de uma ponta da asa até a outra, mas gente não é tão grande assim, nem aguenta tantas características de uma vez só que se confunde.
Será que eu sou assim tão medrosa e frágil? A Meg nem sonha que é assim, ameaça todos os medos dela com o biquinho aberto, mas quem vê de fora sabe que é uma brabeza sem fundamento.
Eu... Passarinho... Meg Mariana, Mariana Meg. E aí, filha, quem me olha de cima escreve o mesmo de mim?
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