Eu não consigo me lembrar exatamente há quanto tempo lembrei de você pela última vez, mas não deve ter mais que quatro meses. Para os anos que correram desde a última vez que a vi na rua ou aqueles que foram soterrados desde a última vez que nos falamos, ou que eu senti vontade de gritar ou só matar você.
Querida, eu já não me pergunto porque ainda lembro de você. É um fato: Sua serventia ao aparecer na minha vida foi se tornar uma lembrança.
Você é uma dessas coisas que ficam melhor no plano da memória porque, a pesar de tudo, minha mente a transformou em algo amável, o que você sabe - mais que eu - que não é possível, nem se você tivesse outro nome, outro endereço, outro corpo, outra cara.
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