Ouvi uma vez o barulho de um motor freando ao longe. Parecia vir de um meio de transporte muito grande, mas distante. O som, a física, a matemática da expansão do som fez com que esse ruído se parecesse com o de uma baleia, dessas que a gente ouve cantar no Discovery Channel.
Uma baleia em via principal, nadando no ar, azul marinho perolada, cantando com a liberdade de quem sabe que imperiosa terá seu retorno aguardado enquanto a memória desse momento existir.
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