Alunos e professores viram cliente, os responsáveis legais viram compradores/pagadores. Não é meramente uma questão de nomenclatura, é a naturalização da venda de um bem imaterial que é direito de todos. É a terceirização de um papel que é responsabilidade do Estado e da família.
A escola deixa de ser um espaço de formação cidadã para tornar-se uma fábrica de marcadores de X. De que adianta elaborar PPP, cumprir burocracias para dar 'check' na letra da lei? Onde fica o pensamento crítico numa cultura linguística mercadológica? Não fica, né?
O interesse em domesticar o estudante; indivíduo que passa os primeiros 15 da vida no ambiente escolar, vai além da minha humilde compreensão. No entanto, me dói desconfiar de um projeto por trás da comercialização da educação.
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