sexta-feira, 13 de maio de 2022

Rebecca, é você?

Queria escrever um texto sobre a pessoa que aprendeu a lidar com o fato de não ser a favorita. Não é a favorita da avó, não é a melhor amiga da sua melhor amiga, não é o amor da vida do seu namorado (a). Essa pessoa - que é muito boa e não tem defeitos tão grandes assim - por milagre do céu ou só dona de uma imensa racionalidade, convive bem com essa distribuição de afeto. 
Ela não deixa de amar a avó, nem é menos amiga e muito menos se sente inferior ao que foi o amor adolescente do parceiro. Essa pessoa não sou eu, porque eu sei que a vovó Márcia gosta mais de mim e eu meio que não tenho toda essa elevação espiritual. Mas um dia essa pessoa vai existir fisicamente, fora dos textos. 

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