Eu sentei na cadeira que a minha amiga vai amamentar o bebê e de repente vi todo mundo como um monte de senhores idosos. Ele de pernas cruzadas segurando um aparelhinho pra acompanhar um jogo, ela mexendo em todos os bibelôs do bufê e a mais velha mostrando a todos que era mais experiente.
Eu estava apenas sentada na poltrona da grávida, vendo a vida passar pra todos eles.
Podia ser um rádio, podia ser uma porcelana e um baita de um elogio a, sei lá, Ney Latorraca. Eu só não sei, e temo um pouco, o que veria se houvesse um espelho a minha frente.
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